Se você é da indústria farmacêutica, o tema da rastreabilidade de medicamentos pode não ser novidade. Após muito anos de debate e incertezas sobre o prazo da implantação da rastreabilidade no Brasil, vemos a data do dia 28 de abril de 2022 como o marco real para o início do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). Mas afinal, como funciona a rastreabilidade de medicamentos? Abaixo procuramos detalhar o processo e as partes envolvidas.
O QUE É A SERIALIZAÇÃO E A AGREGAÇÃO DE MEDICAMENTOS?
Para entrar em conformidade com o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), empresas farmacêuticas precisarão implementar sistemas de rastreabilidade. A implementação da rastreabilidade ocorre através da serialização e agregação dos produtos. Este é o processo em que medicamentos recebem uma identificação única impressa na embalagem conhecida como “Identificador Único de Medicamentos” (IUM). O IUM é composto por essas informações:
GTIN da apresentação;
Número de registro da apresentação do medicamento junto à ANVISA;
Código serial de até 20 dígitos;
Data de validade; e
Lote de fabricação.
(Para informações detalhadas sobre essa codificação clique aqui)