Como escolher uma solução

Para cumprir os próximos prazos da lei da rastreabilidade, empresas farmacêuticas têm pressa para avaliar os diversos sistemas de rastreabilidade disponíveis no mercado. Com linhas diferentes, embalagens diferentes, departamentos diferentes, a decisão de seleção de produtos e fornecedores pode ser um tanto complexa. Por isso, esse artigo tenta simplificar o processo de escolha dentre as soluções disponíveis.

Ao olhar para os diferentes sistemas de rastreabilidade, existem algumas variáveis ​​a serem consideradas para determinar se a solução é adequada para a sua linha. Por exemplo, é necessário considerar:

  • o espaço disponível na sua área produção;
  • a velocidade de sua linha;
  • os tamanhos dos cartuchos;
  • a arte e material dos cartuchos;
  • o local de impressão; e, claro,
  • o orçamento.

Então, por onde começar? Abaixo selecionamos 3 perguntas chave para que seja possível determinar um tipo de sistema que faça sentido para a sua linha de produção.

Considere a velocidade em que as linhas operam na prática e não a velocidade máxima do equipamento. A velocidade determinará se a solução deve ser manual, semiautomática ou automática. Na tabela abaixo listamos o tipo de equipamento mais indicado dependendo da velocidade da linha e o espaço estimado que a solução exigiria.

QUAL A VELOCIDADE DE USO REGULAR DA LINHA DE EMBALAGEM SECUNDÁRIA?

1

VELOCIDADE

  • Entre 0 e 30 ppm

TIPO DE EQUIPAMENTO RECOMENDADO

  • Serialização semiautomática e encaixotamento manual

ESPAÇO APROXIMADO NECESSÁRIO

  • 1,5m x 1,2m
2

VELOCIDADE

  • Entre 30 e 400ppm

TIPO DE EQUIPAMENTO RECOMENDADO

  • Serialização e agregação automática ou semiautomática

ESPAÇO APROXIMADO NECESSÁRIO

  • 0,9m de largura adicional na linha
3

VELOCIDADE

  • Acima de 400ppm

TIPO DE EQUIPAMENTO RECOMENDADO

  • Solução customizada

ESPAÇO APROXIMADO NECESSÁRIO

  • Dimensões seriam determinadas conforme necessidade

QUAL A VELOCIDADE DO ENCAIXOTAMENTO? E, QUAL O TIPO DE PROCESSO DE ENCAIXOTAMENTO (CAIXA DE EMBARQUE)?

Se entre 0-2 caixas por minuto, temos duas possibilidades: agregação manual com scanner para linhas de velocidade reduzida ou sem espaço para equipamentos adicionais, ou, agregação semiautomática, como nosso produto Packstation SAP.

Se entre 3-5 caixas por minuto e com espaço disponível em linha, sugerimos a agregação com a Packstation SAP ou agregação com sistema embarcado em uma encaixotadora semiautomática.

Se acima de 5 caixas por minuto, o sistema de rastreabilidade pode ser embarcado em uma encaixotadora automática.

*Note que o uso de encaixotadoras normalmente tem restrições relacionadas às dimensões das caixas de embarque. 

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Blog - Traceability Systems for the Pharmaceutical Industry

QUAL A VELOCIDADE DE PALETIZAÇÃO? E, QUAL O TIPO DE PROCESSO DE PALETIZAÇÃO EXISTENTE?

Caso exista um robô paletizador na operação, podemos integrar o OPTEL Pallet Master ao sistema para que a agregação do palete ocorra de maneira automatizada.

Caso a operação de paletização seja manual, esta pode acontecer com o mesmo sistema já presente na solução de agregação no nível caixa, ou com uma estação adicional, como por exemplo, a OPTEL Packstation FMP.

DICA FINAL

A simplicidade passa a ser um fator muito importante diante de um projeto tão complexo, e por esse motivo empresas farmacêuticas acabam buscando um fornecedor “one-stop”. O que isso quer dizer? Isso significa poder solucionar todas as suas questões de rastreabilidade com um só fornecedor. É exatamente isso que a Optel oferece, soluções turnkey de nível 1-4. Desde a serialização de cada unidade, até o envio de dados para a Anvisa, a OPTEL garante a sua conformidade com a norma da rastreabilidade.

Além disso, nossas soluções podem interagir facilmente com diferentes sistemas corporativos no Nível 4, como ERP. E, em última análise, essa abordagem da OPTEL significa integração mais rápida, menos treinamento, mais eficiência e custos mais baixos.

 

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